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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desenhos animados inesquecíveis

Não que eu queira ser crítico, mas os desenhos dos anos 80 e 90 eram muito melhores que os de hoje, e de certa forma influnciaram minha escrita, tamanha referências de uma geração que não desgrudava os olhos da televisão. Abaixo alguns desenhos que provavelmente serviram de inspiração para as coisas que escrevo:

Thundercats: A trilha sonora era um primor no desenho, sem contar as batalhas incontáveis entre Mumm-Rá, disparado um dos melhores vilões dos desenhos animados e Lyon. Ainda tinha o Chacal com sua astúcia, e um dos artefatos inesquecíveis, a espada justiçeira!






He-Man: Eternia foi um dos primeiros mundos da fantasia que me foi apresentado, e talvez por isso minha preferência por ambientes medievais - embora em He-man isto fosse mesclado com aparatos tecnológicos - e a Feiticeira era uma gata de fazer brotar pensamentos insanos na cabeça de um adolescente. He-man também é interessante porque talvez entre os heróis seja o qual o o alterego do Príncipe Adam seja totalmente seu oposto. E também não dá para esquecer Gorpo, e suas mágicas atrapalhadas.






Caverna do Dragão: Talvez o melhor desenho sobre magia, sem contar a originalidade em que um simples passeio de montanha russa joga os seis estudantes no mundo de Dungeons e  Dragons, e que para voltar para suas casas eles acabam sempre caindo na casacata do Mestre dos Magos e suas charadas, sempre deixando-os entre a escolha de regressarem, ou salvarem alguma coisa que não estava a perigo antes deles chegarem naquel mundo. Para piorar eram sempre perseguidos pelo Vingador em sua batalha particular com o Mestre dos Magos e na busca de suas armas poderosas. Na boa, onde eles foram parar, e o que tinham que ter se metido numa briga que nem era deles.





Os Smurfs: Há algo mais simpático que aqueles seres azuis? Camuflados na floresta e perseguidos por Gargamel eram garantia de boa diversão na frente da telinha. Particularmente gostava do visual da Vila comandada pelo Papai Smurf, e sempre sonhei com uma casa de cogumelo, e aqui entre nós, bem sugestivo para um desenho onde um sujeito meio "noiado" jurava ver duendes azuis na floresta:




Tartarugas Ninja: Quatro caras sofrem uma mutação genética e se tranformam em tartarugas, e depois são treinados por uma espécie de Senhor "Miagi", só que um rato com voz de velho sábio, que mandava ver nas artes marciais. Preciso dizer mais?... Que tal uma pizza?...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma canção dos Zisun's

Ahaho! Ahaho!
Eis-me aqui, na guerra, sou senhor;
Ahaho! Ahaho!
Comendo corações, decepando cabeças, com a espada lancinante;
Ahaho! Ahaho!
Thecodorov, velho, Rei, Nosso;
Nos ensinou a lutar, as mulheres amar;
E a bebida saborear;
Ahaho! Ahaho!
Nãos tuas mãos nossos destinos;
Ahaho! Ahaho!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

Sombrias Tropicálias está presente em Os Sete Guerreiros

A história de Os Sete Guerreiros há algum tempo permeia meus pensamentos, no entanto nunca quis apenas escrevê-la, tinha de que haver um diferencial. E como encontrar um diferencial num segmento de literatura com uma porção de gente boa? Este foi meu desafio, que humildemente não sei se vou conseguir cumprir, mas que tentei de uma forma não muito usual: povoando o místico mundo da Terra Intermediária com habitantes do folclore brasileiro e latino-americano.

E quando li o artigo Sombrias Tropicálias da Simone Saueressig na Revista Fantástica, tive a certeza que meu caminho não estava assim tão distante do meu desejo, pois em toda a Saga de Os Sete Guerreiros haverá uma ampla participação de nossos seres fantásticos, cujas referências são bem claras no ataque de Mboi-Teuê e o ataque dos soldados Ahos, inspirados na legendária e temida figura dos Ao Ao. E ao longo da saga veremos muito mais referências de nossos monstros, como pelotões de cavaleiros de fogo, fantasmas castigados pelo inferno, e montados em mulas-sem-cabeça.

É importante a participação do nosso folclore, afinal temos “boas” criaturas a serem trabalhadas, que as vezes passam despercebidas, já que nossas influências se dão principalmente com lendas acima da linha do Equador. E este é um dos diferenciais desejados em Os Sete Guerreiros, onde seres daqui enfrentam outros já conhecidos, e pra encher de sustância este efervescente caldeirão, a mente deste escritor ainda se dá o direito de criar espécies estranhas a tudo que se conhece como os Gigamontes, e os Kroch-auch.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A ponte, o velho, a decisão

O céu estava alaranjado, com os sóis que se punham a oeste naquelas terras planas. Nuvens rosadas riscavam a abóboda que cobria os campos de pasto alto, que dançavam na direção do vento que soprava com um leve uivo naquele fim de tarde. O verde, vasto, que se perdia com o horizonte era dividido pelo grande cânion que separava em duas aquela terra misteriosa. David Bruno, dezesseis anos. Nada mais é necessário falar por enquanto, pois sua vida no mundo real não existira após sua decisão. Ele está solitário naquela terra deserta.

Na verdade, não estava tão solitário assim, pois do outro lado da velha ponte, construída por cordas e madeiras podres, um velho o olhava com demasiado interesse. Não era mais alto que um anão, e estava postado como um poste aguardando por uma atitude do jovem. David Bruno não sentia seus pés ao chão. Flutuava como as folhas secas que são carregadas pelo vento do outono. Não estranha, “é apenas um sonho” como ele imagina. No entanto desconhecia que sonhos podem ser perigosos, e que decisões, mesmo que tomadas na dimensão onírica podem destruir uma vida, ou recriá-la de tal forma que quem mergulha em suas sombras descobre que tudo que conhece jamais será igual.

Ele ouve a voz rouca, abafada e rude do velho. – Decida-te David Bruno. Tu serás o único responsável pelo teu destino. Atravesse esta ponte e tornar-se-á um herói, ou desperte para um novo dia e seguirás teu caminho, de bom jovem... Bom homem... O velho demonstrava ter pressa em suas palavras ditas sobrepostas uma as outras. – Quem é você? Gritou o garoto. – O que menos importa aqui, é quem sou eu, e sim que é você, David Bruno. Respondeu o velho. – A única coisa que posso lhe dizer é que você precisa atravessar esta ponte. Você é muito importante. Por favor, não relute tanto. Continuou o velho tentando usar sua lábia para convencer David Bruno atravessar a ponte.

David Bruno aproximou-se temeroso do grande abismo que o separava do outro lado. Sentia profundamente em sua alma que aquela noite era diferente das demais. A saudade do sorriso de sua mãe invadiu-lhe o peito cortante como o gelo. Lembrou-se do abraço do mais jovem de seus dois irmãos, e pensou em regressar. Simplesmente acordar para o que estava habituado. Escola, academia, amigos... Afinal que mais poderia desejar.

Aventura. Esta palavra martelou em seu pensamento e sua curiosidade o impelia a seguir em frente, pisando com todo cuidado nas tábuas que rangiam, e se esmigalhavam sumindo no vazio sob ele. A insistência dia após dia daquele velho que o arregimentava para uma grande batalha o jogava num caminho sem volta. David Bruno partiu em silêncio, sem despedir-se de um ente querido que fosse. No fundo de seu coração imaginava poder voltar para casa um dia.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um velho e um garoto....

Um jovem guerreiro é recrutado para imergir numa terra estranha transpondo os portais oníricos. Seu guia é um velho administrador de 300 anos, Akbar Mastich. E o jovem, David Bruno, sequer sabe que é um guerreiro.

Juntos eles aportam na Terra Intermediária, e reúnem-se a outros seis guerreiros. Uma jovem de Élmor, o ultimo povoado neutro, um homem-lobo, um alquimista, um mago, uma deusa, e um príncipe alado.

Os sete guerreiros têm então de irem à busca das tumbas do rei morto. Lahur, o único capaz de selar a paz em uma terra convulsionada por dois irmãos ambiciosos, que travam uma guerra capaz de abalar não apenas a Terra Intermediária, e sim todos os mundos que compõe o universo.

Os Sete Guerreiros logo descobrirão que sua missão é bem mais perigosa do que podiam supor, e que na guerra os perigos se apresentam em cada trilha, em cada novo povoado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A humanidade e suas invenções incriveis

Divulgado trailer de Tropa de Elite 2

E aí pessoal. Enquanto agaurdamos novidades do livro, vale a pena dar uma conferida no trailer de Tropa de Elite 2:

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A jornada de um novo escritor, a minha jornada!

Até tomar a decisão que entraria de cabeça no projeto de tornar-me um escritor, tudo era um sonho. Mas depois de tomada a decisão, iniciou-se um planejamento, que está no início de uma jornada. E para não ser tomado de surpresa, ou me enganar, a primeira coisa necessária a ser feito, foi o reconhecimento deste setor. Nestas leituras encontrei o mais elucidativo artigo de um escritor para novos escritores, de autoria de Raphael Draccon, autor de Dragões de Éter, que vai para o 3º livro da série por uma das mais importantes casas editorias, a leya. Neste artigo publicado no blog o qual não passo um dia sem visitar, o Sedentário & Hiperativo, pude ter a noção clara do tamanho da jornada iniciada. Em cima de algumas considerações do artigo, utilizou para avaliar o meu caminho:

“Você, como escritor amador, vai ser recusado em praticamente todas as editoras que enviar sua obra, e a maioria delas nem vai ler seu original (e não as culpe; o número recebido por semana é estupidamente espetacular), e isso não importa quantos anos você tenha.”

Essa parte é dolorosa. Mas não apenas escritores recebem um não ao seu trabalho. Quanto ator perde um papel, uma modelo deixa de fazer uma foto. Acostumamos ver os trabalhos que eles fazem, mas desconhecemos o que foi rejeitado. Portanto para entrar de cabeça neste projeto, se temer rejeições, é bom nem iniciar. No meu caso, dentre dezenas de editoras a que enviei meu trabalho, algumas me disseram não, outras sequer isso, e duas mostraram interesse, e assim Os sete Guerreiros – David Bruno e a jornadas às tumbas do Rei Morto será lançado em 2010 pela editora Multifoco.

“As pessoas não o levarão a sério, e até a maior parte da sua família vai fazer pressão para você arrumar um emprego de verdade...”

Meus amigos. Levem isso a sério. E não fiquem bravos com eles. Provavelmente querem apenas seu bem. Para evitar isso, valorizo muito meu trabalho que é quem me sustenta, e provavelmente me sustentará por um bom par de anos.

Mas a melhor parte do texto do Raphael vem em algumas afirmações.

“Você vai precisar ser escritor de mais de um livro”

Como dizem o hábito faz o monge. Escrevam muito. Mesmo sabendo do lançamento de Os sete Guerreiros, continuo a escrever, tendo pronto mais um livro, em que estou lá naquela primeira etapa enviando originais, um por ser finalizado, sem contar minha participação em blogs e sites, onde já publiquei mais de 150 contos, a participação em uma antologia, além de colunas em jornais locais desde 2001.

“Você vai precisar ser seu principal divulgador”

Já vi novos autores reclamando antes mesmo de serem publicados em ter de auxiliar na divulgação. Quem não estiver disposto a isto, então não deve dar continuidade. Cristopher Paolini antes de Eragon ser lançado por uma editora maior visitava escolas e universidades para divulgar o livro editado pelos pais. Tenho levado isso ao pé da letra, criando um blog para falar sobre Os sete Guerreiros, além de booktrailers e no velho e bom boca a boca na web e o projeto após do lançamento do livro participar de feiras, eventos e palestras.

“Você vai precisar não ter sido uma criança normal”

Aqui eu ganho alguns pontos. Definitivamente não fui uma criança normal. E ainda não sou. Não vindo ao caso á infância conturbada, e os problemas familiares que os mais íntimos conhecem. O fato de que eu sabia de seres que moravam debaixo do sofá em que eu dormia na sala. Eram pequenos Duendes, que até hoje ninguém acredita que existiam. Está é minha parte normal. Das loucuras prefiro não falar.

Por falar em coisas anormais, não podia deixar de citar aqui minhas incursões oníricas que me perseguem desde a juventude. É cada sonho bizarro, que muitos dos conhecidos me chamam de anormal. Eu prefiro chamar de inspiração.

“Vai ter de aprender na marra que uma técnica própria e uma boa redação lhe fará um bom escritor. Um universo próprio que só você possa alimentar lhe fará um autor”

Essa é a parte diária da jornada. Hoje escrevo no mínimo 3 horas por dia [Se o cálculo das 10.000 for batata, não falta muito] sejam para os romances, contos ou artigos para imprensa. Como nos velhos filmes de Caratê, a prática aperfeiçoa os golpes. Antes de treinar, não esqueçam: o Daniel Sam apanhava muito!

“Você precisará gostar do mundo. Ou odiar o mundo. Mas em hipótese alguma ser indiferente a ele...”

Alguns dias eu o amo. Noutros o odeio. Mas gosto mesmo quando interajo com o mundo ou quando interfiro no dito cujo. E acreditem há várias formas para isso.


Se quiser ler todo o artigo do Raphael Draccon, está aqui.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sobre o fantástico mundo onírico

Não sei se existe algo mais fantástico nos seres humanos que os sonhos. Eles surgem quando nosso corpo descansa, e nos levam a dimensões tão reais que muitas vezes podemos sentir o cheiro do orvalho. E eu particularmente sonho muito, e em boa parte dos meus escritos são pincelados com estas impressões, inclusive presentes em referência em Os sete guerreiros.

Na verdade, a dimensão onírica é uma fonte inesgotável de inspiração, num mundo onde passamos um terço de nossas vidas. Exatamente, em média, um ser que chega aos 100 anos, terá usufruído 33 destes no mundo onírico, onde as leis da física não estão presentes, como se cada um de nós tivesse a própria Matrix.

E David Bruno, saberá muito bem disso quando se ver no meio de uma jornada, em um mundo tão distante e diferente, em que os limites do que é real ou ilusão se misturam.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Literatura Fantástica esta entre os mais vendidos

Através do blog Listas Literárias foi feito o levantamento das 10 mais vendidas séries de livros de literatura. Para nenhuma surpresa, a literatura fantástica lidera o ranking com Harry Potter, e Goosebumps, em 1º e 2º lugares, respectivamente.

Somando as duas séries são mais de 700 milhões de exemplares vendidos. Números astronômicos que revelam que os leitores realmente buscam na ficção um descanso para a realidade cotidiana.

Será que agora está chegando a vez do Brasil reconhecer este gênero literário, tão apreciado no mundo?

Confira a lista completa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A difícil relação entre irmãos

Em toda a história registram-se as diferenças entre irmãos, o que segundo a bíblia tem início já com os primeiros rebentos da linhagem inicial, onde Caim mata Abel. Desde então irmãos seja na literatura, ou até mesmo em situações reais demonstram os melhores e os piores sentimentos humanos.

E de certa forma, esta guerra travada desde os primórdios está presente em Os Sete Guerreiros. Afinal, são dois irmãos que iniciam uma guerra sem precedentes, formando exércitos incríveis, e extremamente poderosos.

Dalfgan e Meriáth são filhos de Lahur, rei que tem de lidar com uma situação nova, já que toda sua linhagem real sempre teve um único herdeiro. Por algum mistério, reis tinham um único filho. Um único sucessor o trono. No entanto, mesmo coma possibilidade de não ter um deles, o rei deixa a vida caminhar sobre suas próprias teias, e imerge num desconhecido mundo, onde sua morte desencadeará a fúria latente, e os sentimentos antagônicos entre os dois príncipes.

Seja na bíblia como Caim e Abel, Esaú e Jacó, ou até mesmo José abandonado por seus irmãos com ciúmes do caçula, ou até mesmo no universo ficcional como Lost onde Jacob e seu irmão travam uma guerra muito antiga, a relação de irmão nem sempre é cordial, como o amor entre os gêmeos Luke Skywalker e Princesa Léia, mesmo em boa parte da saga de Guerra nas estrelas, desconhecer sua ligação familiar.

Na Terra Intermediária, o lado mais sombrio desta relação estará presente nos corações dos príncipes, que dividirão em dois, o que sempre foi uma coisa só. E ainda irá pairar sobre Meriáth e Dalfagan a desconfiança da morte do próprio pai.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O final de Lost, e algumas considerações

Atenção - Este texto poderá conter Spoilers -

Lost acabou. Ou não, talvez tenha feito apenas uma passagem, mas o fato é que não veremos mais a série por qual nós fanáticos por Lost passamos 6 anos de nossas vidas tentando descobrir seus mistério. No final descobrimos que boa parte de nossas suspeitas estavam certas, e que os autores negavam o que estava escrito. Fizeram bem, ninguém que escreve uma história está disposto a contar o final.

No fim, somos jogados a uma experiência de fé, distante das teorias cientificas, o que tecnicamente também acaba por definir o gênero do enredo, ou pelo menos a certeza de que não, não se trata de ficção científica.

Eu ainda estou digerindo as informações. Confesso que  tenho de pensar em todos os episódios, ligando alguns fatos, e que talvez volte a falar de Lost por aqui. Por enquanto a única certeza que me resta é que a primeira temporada, foi imbatível, embora em The End, por alguns momentos as emoções foram ao máximo. Dos medos, sustos e dúvidas desta primeira temporada ainda vivem os melhores e mais tensos momentos propiciados pelo mais sombrio dos personagens, Ethan. Só de olhar para ele dava medo.



Por enquanto é isto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ao Ao - Nossas lendas e nossos mitos

Ao começar escrever “Os sete guerreiros”, algumas linhas do enredo martelavam há anos. Uma delas era a de envolver na história seres mitológicos nacionais, ou da região, já que grande parte do que lemos é influência das lendas nórdicas. Mas a tarefa não era tão fácil, assim.

Elfos, dragões, e orcs já estão construídos em nosso imaginário, e a simples referencia, nos leva a estas figuras, enquanto pouco se sabe da mitologia tupiniquim, seja por falta de nosso próprio interesse, seja porque nossos índios, digamos, não eram chegados em deixar rastros de suas histórias.

Mas aí estava um desafio, pois considero que em “Os sete guerreiros”, a influência e a alusão a criaturas latino-americanas possa ser um diferencial ao leitor.

Um destes nascimentos são os Soldados Aho’s. Figura baseada na  mitologia guarani, do Ao Ao a temível criatura filho dos deuses Tau e Kerana, que emite o som característico que lhe deu o nome ao perseguir suas vítimas. Reza a lenda que se a pessoa tentar escapar subindo em uma árvores, este a circundará gritando “Ao Ao”, a e cavará suas raízes até derrubar a árvore e ter em suas presas sua vítima.

Uma de suas características é que quando localiza uma vítima para sua próxima refeição, persegue o infeliz humano por qualquer distância ou em qualquer território, não parando até conseguir sua refeição.


Por isso quando o descobri, logo pensei como inspiração para um soldado, que com todos estes atributos, é sem dúvida um voraz inimigo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amanhã estréia Revista Fantástica

Está previsto para amanhã o lançamento de uma grande novidade para o universo da literatura fantástica tupiniquim: A Revista Digital Fantástica.

A idéia da revista é discutir os principais acontecimentos do universo fantástico nacional, e já no site, constam links para dezenas de ótimas publicações brasileiras do gênero. Além disso, o projeto da revista que deve ser lançada neste dia 21 é muito interessante, como a seção troca-troca onde autores trocarão de livros e resenharem-se uns aos outros. Outra idéia bacana será a seção "E se meu livro fosse filme..." na concepção dos próprios escritores que poderão soltar a imaginação. O resultado deve ser legal, como a lista feita no listasliterarias, com os 7 livros nacionais que mereciam virar filmes.

Na primeira edição a matéria de capa será sobre o aguardado lançamento da continuação de Leandro Reis, O senhor das Sombras.

Quer saber mais, visite o site.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quem é Lahur

Pai dos príncipes Meriáth e Dalfgan, o rei Lahur foi o primeiro da linhagem dos reis, em ter uma dupla de filhos homens. Embora o bom senso indicasse que um dos filhos deveria ser morto, ele criou a ambos, e quando de sua misteriosa morte os herdeiros eclodiram a guerra na Terra Intermediária.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O que é a Terra Intermediária

A Terra Intermediária é um mundo paralelo ao nosso, dividido em dois reinos herdados pelos filhos de Lahur, e é composta de 64 territórios, divididos igualmente, após o falecimento do rei;

Neste lugar ermo, a batalha se inicia com a montagem dos exércitos dos dois irmãos, que são compostos por míticas criaturas num enfrentamento sem precedentes;

Quem é Jeff Calia

Jeff é o mais rude e animalesco dos personagens. Vindo das terras dos homens-lobo, sua fúria será de grande utilidade para o grupo de guerreiros;

Quem é Dandhara

Dandhara é uma mulher com características de deusa de grande talento no uso do arco, especialmente graças aos seus hábeis quatro braços.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pesquisa sobre Os Sete Guerreiros - David Bruno & a jornada às tumbas do rei morto!

Mais do que nunca a tecnologia nos permite a interatividade. principalmente na Web, onde os usuários podem opinar, nos diversos meios de criação. Por isso gostaria que os visitantes do blog ajudassem o livro, expressando suas opiniões no formulário abaixo:



Jornal Destak, repercute publicação de Os Sete Guerreiros - David Bruno & a jornada às tumbas do rei morto!

O jornal Destak, com inserção no Vale do Rio Pardo no Rio Grande do Sul, o qual integro sua base de colunistas, repercutiu neste final de semana a publicação do livro. Confira abaixo a matéria:

Quem é Thomas Brohke

O mágico é pretensioso, e ainda está longe de ser um Khvateush . Mesmo assim suas habilidades com a magia serão fundamentais neste início de jornada, além de se mostrar um vigoroso combatente, seu gênio difícil não impedirá de se tornar ums dos principais membros da equipe dos Sete Guerreiros;

Quem é Zhalebe Calomu

Os conhecimentos de Zhalebe Calomu serão fundamentais na incursão do grupo pela Terra Intermediária. O velho de 10.000 anos é um alquimista que descobriu as fórmulas mais secretas do universo, e transformar metais em ouro é mero detalhe;

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O nascimento dos Soldados Aho's [Conto que precede a história do livro]

"Das fantásticas histórias da Terra Intermediária"

As montanhas Tau fedem a enxofre. Do cume sai à fumaça fétida que inunda o sopé e os vales que a circundam. Nada lá cresce, a não ser é claro os espinhosos pinheiros. São árvores com mais de doze metros de altura, de tronco disforme, adornados de espinhos pontiagudos e doloridos. Nestas montanhas de cavernas sombrias, é o lar dos Aho’s.

O primeiro monstro nasceu do amor de um Deus, e de uma mulher. Este tipo de romance é uma incógnita, um coquetel de emoções e sentimentos, que na pior das hipóteses pode criar tais tipos de criatura. Cara de carneiro, presas afiadas, forma humana, e força incrível foi o resultado da mistura genética. Algo temível, sem dúvida.

Pois bem, assim nasceram as primeiras linhagens dos Aho’s. O terror dos caçadores, que só aventuravam-se nas montanhas pelo preço valioso dos pêlos de Gigamontes. Mas vez por outra um era devorado pelas criaturas das montanhas. O Aho’s eram canibais.

Até aí, claro apenas uma lenda, uma história que se perpetuava pelas montanhas Tau. Porém a guerra avançava na Terra Intermediária, e outro estranho ser peregrinava pela montanha. Não era homem. Um misto de macaco, e peixe. Não era mais belo que os Aho’s, mas muito mais poderoso. Detinha sob suas mãos a vida e a morte. Luison, era seu nome. E ele tinha uma missão. Levava consigo um grupo de onze homens, armados, e nada perigosos, pois temiam aos Aho’s como os vampiros ao alho.

- Sigam-me seus idiotas. Dizia o líder. Estão logo ali. Luison era um dos principais consultores do Rei Meriáth, a quem obedecia como um cão ao seu adestrador.

A noite descia sobre o grupo. As corujas e os morcegos saiam de suas tocas. Lobos uivavam no vale, e a silueta dos peregrinos contornava o lado norte da montanha. A lua lhes parecia próxima, e os homens não tinham mais resquícios de urina em suas bexigas desde que passaram a ouvir os berros “Ao Ao. Ao Ao”. O som era estridente, como uma taquara rachada. Só de ouvi-lo podiam sentir a dor das presas de marfim lhes arregaçando as carnes. Os Aho’s não eram piedosos.

O grupo sabia que estavam cada vez mais próximos. Podiam ouvir o estalido de seus pés nas folhas secas dos pinheiros. Andavam em círculo, rodeando o pequeno e amedrontado grupo. E o círculo fechava seu diâmetro a cada berro. Um dos homens não agüentou, e defecou em suas próprias calças.

Um bufo como mil touros fez com que outros cinco passassem pelo mesmo susto. Mas não assustou a Benitez Cavaco, soldado da infantaria de Meriáth. Ambicioso ele sabia que uma boa demonstração na montanha lhe poderia ser útil em suas intenções de progresso no exército. Esgueirando-se entre pedras, e a própria besta, ele lançou seu arpão com a rede de fibracita, tecido inviolável. O animal enredado na armadilha tombou, e gritava. “Ao Ao.”

O ser animalesco se contorcia como lombrigas tentando a fuga que já não lhe era possível. Luison se aproximou. – Tragam-me o caldeirão, e minha sacola de couro. Era um mestre de muitas sabedorias o fiel conselheiro de Meriáth, e quando a sacola abriu-se estranhos artefatos lhe foram arrancados. Ossos, punhais, e um pequeno saco com barro, e um jarro com água. – Atem-no. O animal foi preso num tronco de pinheiro. Continuava berrando.

Por ordem de Luison, os homens atearam fogo na fogueira, e sobre ela repousaram o grande caldeirão. Ele jogou dentro dele a água, e o barro, que multiplicou por mais de dez vezes. Quando as borbulhas da fervura iniciaram, jogou ingredientes estranhos aos homens que assistiam a cena. Com o punhal ele se dirigiu a besta acuada, que já cansava de berrar, mas que instantaneamente voltou a urrar quando o punhal abriu-lhe um rombo nas costas. Com as mãos Luison retirava tecidos da fera, e jogava-os no caldeirão. – Alep aigam coluta ad revats mosibras, ue so ceriro moc redop o idav e ad retom! Disse o bruxo num dialeto esquecido.

A fervura aumentava. O líquido engrossava como o caldo de uma sopa. E do caldeirão, para os olhares atônitos dos homens, um ser se recriava, lentamente até sair do fogo com suas próprias pernas. Uma cópia perfeita da besta presa, exceto pela falta de brancura nos olhos, e pela subserviência ao mestre das ciências ocultas que continuava a retirar tecidos de seu prisioneiro. – Tragam mais lenha seus abobalhados! Ainda faltam nove mil novecentos e noventa e nove!


Livro será publicado no 2º semestre pela Editora Multifoco

Os sete guerreiros - David Bruno & a jornada as tumbas do rei morto! é um livro escrito por Douglas Eralldo, que se passa num universo paralelo transposto através dos portais oníricos;

A obra escrita entre 2009/2010 será lançada através do selo Anthology da Multifoco e a previsão inicial é que seja publicado no 2º semestre de 2010, conforme o editor do selo Frodo Oliveira;

A saber que a Multifoco é uma editora que está revolucionando o mercado editorial brasileiro no que tange ao lançamento e a oportunidade a novos escritores, com um variado catálogo de obras e mais de 300 autores publicados, tudo isto graças ao banco de estoque reduzido com a qual a editora trabalha;

Antes dela, os escritores tinham duas escolhas: Ou aguardarem a sorte de seus originais chamar a atenção das grandes casas editoriais entre tantos outros em seus arquivos abarrotados, o que quase sempre não dá em nada, ou meter a mão no bolso e bancar a própria publicação. Hoje isto é passado, pois a multifoco analisa os originais recebidos, e banca a publicação, que vale ressaltar de qualidade de 1º linha, em caso de aprovação da obra;

Obviamente, é a chance que precisam os que sonham por algo, e lutam por isso!

Quer saber mais visite: www.multifoco.com.br

Quem é lya

Lya é uma jovem elmorense do único povo neutro na batalha que cobre a Terra Intermediária de sangue e medo. Será ela que conduzirá os sete guerreiros em sua incursão fantástica a um mundo desconhecido para seis deles;

Quem é Norton

Norton, o princípe dos vulturianos que habitam as terras mais altas de Gryphus, é meio homem e meio pássaro de estatura alta, e corpo forte é um dos mais centrados e elegantes guerreiros, cuja grande virtude são as batalhas aéreas. Suas asas longas e seus braços fortes devem ser temidos por qualquer inimigo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Quem é David Bruno

David Bruno é um jovem de 16 anos que vive no mundo que conhecemos como planeta terra. Ele foi escolhido pelo administrador Akbar Mastich para integrar uma equipe com sete integrantes, cuja missão era pacificar a Terra Intermediária. O próprio jovem não compreende sua escolha para o seleto grupo, porém Akbar justifica o fato em virtude da nobreza de sua genética de uma linhagem de antigos gladiadores romanos.

Quem é Akbar Mastich

Akbar Mastich é um velho de 300 anos, da estatura de um anão, e um administrador. Os administradores possuem o poder de transpor os portais oníricos, zelando pelo equilíbrio dos mundos que compõe o universo. Ele é o responsável por recrutar David Bruno para a fantástica jornada no coração da Terra Intermediária.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Os Sete Guerreiros - David Bruno & a jornada as tumbas do rei morto!

– Decida-te David Bruno. Diz o velho. Cabe apenas a ti, esta decisão.

16 anos e um caráter ainda em formação. O que David Bruno não sabia é que ao aceitar o convite de Akbar Mastich, um velho de 300 anos, é que sua vida transporia os portais oníricos para uma jornada inimaginável.

Na terra intermediária o jovem é apresentado a outros seis guerreiros vindos de mundos fantásticos e detentores de fenomenais poderes. Um príncipe, meio homem meio pássaro, um alquimista de 10.000 anos, um mago, um lobo-humano, uma arqueira de quatro braços e a jovem nativa que os guiará na missão a eles incumbida pelos sete administradores do universo.

Neste mundo fantástico, David Bruno e os Sete Guerreiros, se embrenharão num território hostil, no meio de um conflito entre dois herdeiros do Rei Lahur, numa guerra onde não há o bem, apenas a disputa mortal de dois poderosos exércitos, que lutam pelos 64 territórios da Terra Intermediária.

Muita aventura e muitos perigos aguardam pelos sete guerreiros em sua jornada às tumbas do rei morto. E isto é apenas o começo, da maior de todas as batalhas, a luta pela paz e pelo o equilíbrio de todo o universo.
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