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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A difícil relação entre irmãos

Em toda a história registram-se as diferenças entre irmãos, o que segundo a bíblia tem início já com os primeiros rebentos da linhagem inicial, onde Caim mata Abel. Desde então irmãos seja na literatura, ou até mesmo em situações reais demonstram os melhores e os piores sentimentos humanos.

E de certa forma, esta guerra travada desde os primórdios está presente em Os Sete Guerreiros. Afinal, são dois irmãos que iniciam uma guerra sem precedentes, formando exércitos incríveis, e extremamente poderosos.

Dalfgan e Meriáth são filhos de Lahur, rei que tem de lidar com uma situação nova, já que toda sua linhagem real sempre teve um único herdeiro. Por algum mistério, reis tinham um único filho. Um único sucessor o trono. No entanto, mesmo coma possibilidade de não ter um deles, o rei deixa a vida caminhar sobre suas próprias teias, e imerge num desconhecido mundo, onde sua morte desencadeará a fúria latente, e os sentimentos antagônicos entre os dois príncipes.

Seja na bíblia como Caim e Abel, Esaú e Jacó, ou até mesmo José abandonado por seus irmãos com ciúmes do caçula, ou até mesmo no universo ficcional como Lost onde Jacob e seu irmão travam uma guerra muito antiga, a relação de irmão nem sempre é cordial, como o amor entre os gêmeos Luke Skywalker e Princesa Léia, mesmo em boa parte da saga de Guerra nas estrelas, desconhecer sua ligação familiar.

Na Terra Intermediária, o lado mais sombrio desta relação estará presente nos corações dos príncipes, que dividirão em dois, o que sempre foi uma coisa só. E ainda irá pairar sobre Meriáth e Dalfagan a desconfiança da morte do próprio pai.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O final de Lost, e algumas considerações

Atenção - Este texto poderá conter Spoilers -

Lost acabou. Ou não, talvez tenha feito apenas uma passagem, mas o fato é que não veremos mais a série por qual nós fanáticos por Lost passamos 6 anos de nossas vidas tentando descobrir seus mistério. No final descobrimos que boa parte de nossas suspeitas estavam certas, e que os autores negavam o que estava escrito. Fizeram bem, ninguém que escreve uma história está disposto a contar o final.

No fim, somos jogados a uma experiência de fé, distante das teorias cientificas, o que tecnicamente também acaba por definir o gênero do enredo, ou pelo menos a certeza de que não, não se trata de ficção científica.

Eu ainda estou digerindo as informações. Confesso que  tenho de pensar em todos os episódios, ligando alguns fatos, e que talvez volte a falar de Lost por aqui. Por enquanto a única certeza que me resta é que a primeira temporada, foi imbatível, embora em The End, por alguns momentos as emoções foram ao máximo. Dos medos, sustos e dúvidas desta primeira temporada ainda vivem os melhores e mais tensos momentos propiciados pelo mais sombrio dos personagens, Ethan. Só de olhar para ele dava medo.



Por enquanto é isto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ao Ao - Nossas lendas e nossos mitos

Ao começar escrever “Os sete guerreiros”, algumas linhas do enredo martelavam há anos. Uma delas era a de envolver na história seres mitológicos nacionais, ou da região, já que grande parte do que lemos é influência das lendas nórdicas. Mas a tarefa não era tão fácil, assim.

Elfos, dragões, e orcs já estão construídos em nosso imaginário, e a simples referencia, nos leva a estas figuras, enquanto pouco se sabe da mitologia tupiniquim, seja por falta de nosso próprio interesse, seja porque nossos índios, digamos, não eram chegados em deixar rastros de suas histórias.

Mas aí estava um desafio, pois considero que em “Os sete guerreiros”, a influência e a alusão a criaturas latino-americanas possa ser um diferencial ao leitor.

Um destes nascimentos são os Soldados Aho’s. Figura baseada na  mitologia guarani, do Ao Ao a temível criatura filho dos deuses Tau e Kerana, que emite o som característico que lhe deu o nome ao perseguir suas vítimas. Reza a lenda que se a pessoa tentar escapar subindo em uma árvores, este a circundará gritando “Ao Ao”, a e cavará suas raízes até derrubar a árvore e ter em suas presas sua vítima.

Uma de suas características é que quando localiza uma vítima para sua próxima refeição, persegue o infeliz humano por qualquer distância ou em qualquer território, não parando até conseguir sua refeição.


Por isso quando o descobri, logo pensei como inspiração para um soldado, que com todos estes atributos, é sem dúvida um voraz inimigo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amanhã estréia Revista Fantástica

Está previsto para amanhã o lançamento de uma grande novidade para o universo da literatura fantástica tupiniquim: A Revista Digital Fantástica.

A idéia da revista é discutir os principais acontecimentos do universo fantástico nacional, e já no site, constam links para dezenas de ótimas publicações brasileiras do gênero. Além disso, o projeto da revista que deve ser lançada neste dia 21 é muito interessante, como a seção troca-troca onde autores trocarão de livros e resenharem-se uns aos outros. Outra idéia bacana será a seção "E se meu livro fosse filme..." na concepção dos próprios escritores que poderão soltar a imaginação. O resultado deve ser legal, como a lista feita no listasliterarias, com os 7 livros nacionais que mereciam virar filmes.

Na primeira edição a matéria de capa será sobre o aguardado lançamento da continuação de Leandro Reis, O senhor das Sombras.

Quer saber mais, visite o site.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quem é Lahur

Pai dos príncipes Meriáth e Dalfgan, o rei Lahur foi o primeiro da linhagem dos reis, em ter uma dupla de filhos homens. Embora o bom senso indicasse que um dos filhos deveria ser morto, ele criou a ambos, e quando de sua misteriosa morte os herdeiros eclodiram a guerra na Terra Intermediária.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O que é a Terra Intermediária

A Terra Intermediária é um mundo paralelo ao nosso, dividido em dois reinos herdados pelos filhos de Lahur, e é composta de 64 territórios, divididos igualmente, após o falecimento do rei;

Neste lugar ermo, a batalha se inicia com a montagem dos exércitos dos dois irmãos, que são compostos por míticas criaturas num enfrentamento sem precedentes;

Quem é Jeff Calia

Jeff é o mais rude e animalesco dos personagens. Vindo das terras dos homens-lobo, sua fúria será de grande utilidade para o grupo de guerreiros;

Quem é Dandhara

Dandhara é uma mulher com características de deusa de grande talento no uso do arco, especialmente graças aos seus hábeis quatro braços.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pesquisa sobre Os Sete Guerreiros - David Bruno & a jornada às tumbas do rei morto!

Mais do que nunca a tecnologia nos permite a interatividade. principalmente na Web, onde os usuários podem opinar, nos diversos meios de criação. Por isso gostaria que os visitantes do blog ajudassem o livro, expressando suas opiniões no formulário abaixo:



Jornal Destak, repercute publicação de Os Sete Guerreiros - David Bruno & a jornada às tumbas do rei morto!

O jornal Destak, com inserção no Vale do Rio Pardo no Rio Grande do Sul, o qual integro sua base de colunistas, repercutiu neste final de semana a publicação do livro. Confira abaixo a matéria:

Quem é Thomas Brohke

O mágico é pretensioso, e ainda está longe de ser um Khvateush . Mesmo assim suas habilidades com a magia serão fundamentais neste início de jornada, além de se mostrar um vigoroso combatente, seu gênio difícil não impedirá de se tornar ums dos principais membros da equipe dos Sete Guerreiros;

Quem é Zhalebe Calomu

Os conhecimentos de Zhalebe Calomu serão fundamentais na incursão do grupo pela Terra Intermediária. O velho de 10.000 anos é um alquimista que descobriu as fórmulas mais secretas do universo, e transformar metais em ouro é mero detalhe;

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O nascimento dos Soldados Aho's [Conto que precede a história do livro]

"Das fantásticas histórias da Terra Intermediária"

As montanhas Tau fedem a enxofre. Do cume sai à fumaça fétida que inunda o sopé e os vales que a circundam. Nada lá cresce, a não ser é claro os espinhosos pinheiros. São árvores com mais de doze metros de altura, de tronco disforme, adornados de espinhos pontiagudos e doloridos. Nestas montanhas de cavernas sombrias, é o lar dos Aho’s.

O primeiro monstro nasceu do amor de um Deus, e de uma mulher. Este tipo de romance é uma incógnita, um coquetel de emoções e sentimentos, que na pior das hipóteses pode criar tais tipos de criatura. Cara de carneiro, presas afiadas, forma humana, e força incrível foi o resultado da mistura genética. Algo temível, sem dúvida.

Pois bem, assim nasceram as primeiras linhagens dos Aho’s. O terror dos caçadores, que só aventuravam-se nas montanhas pelo preço valioso dos pêlos de Gigamontes. Mas vez por outra um era devorado pelas criaturas das montanhas. O Aho’s eram canibais.

Até aí, claro apenas uma lenda, uma história que se perpetuava pelas montanhas Tau. Porém a guerra avançava na Terra Intermediária, e outro estranho ser peregrinava pela montanha. Não era homem. Um misto de macaco, e peixe. Não era mais belo que os Aho’s, mas muito mais poderoso. Detinha sob suas mãos a vida e a morte. Luison, era seu nome. E ele tinha uma missão. Levava consigo um grupo de onze homens, armados, e nada perigosos, pois temiam aos Aho’s como os vampiros ao alho.

- Sigam-me seus idiotas. Dizia o líder. Estão logo ali. Luison era um dos principais consultores do Rei Meriáth, a quem obedecia como um cão ao seu adestrador.

A noite descia sobre o grupo. As corujas e os morcegos saiam de suas tocas. Lobos uivavam no vale, e a silueta dos peregrinos contornava o lado norte da montanha. A lua lhes parecia próxima, e os homens não tinham mais resquícios de urina em suas bexigas desde que passaram a ouvir os berros “Ao Ao. Ao Ao”. O som era estridente, como uma taquara rachada. Só de ouvi-lo podiam sentir a dor das presas de marfim lhes arregaçando as carnes. Os Aho’s não eram piedosos.

O grupo sabia que estavam cada vez mais próximos. Podiam ouvir o estalido de seus pés nas folhas secas dos pinheiros. Andavam em círculo, rodeando o pequeno e amedrontado grupo. E o círculo fechava seu diâmetro a cada berro. Um dos homens não agüentou, e defecou em suas próprias calças.

Um bufo como mil touros fez com que outros cinco passassem pelo mesmo susto. Mas não assustou a Benitez Cavaco, soldado da infantaria de Meriáth. Ambicioso ele sabia que uma boa demonstração na montanha lhe poderia ser útil em suas intenções de progresso no exército. Esgueirando-se entre pedras, e a própria besta, ele lançou seu arpão com a rede de fibracita, tecido inviolável. O animal enredado na armadilha tombou, e gritava. “Ao Ao.”

O ser animalesco se contorcia como lombrigas tentando a fuga que já não lhe era possível. Luison se aproximou. – Tragam-me o caldeirão, e minha sacola de couro. Era um mestre de muitas sabedorias o fiel conselheiro de Meriáth, e quando a sacola abriu-se estranhos artefatos lhe foram arrancados. Ossos, punhais, e um pequeno saco com barro, e um jarro com água. – Atem-no. O animal foi preso num tronco de pinheiro. Continuava berrando.

Por ordem de Luison, os homens atearam fogo na fogueira, e sobre ela repousaram o grande caldeirão. Ele jogou dentro dele a água, e o barro, que multiplicou por mais de dez vezes. Quando as borbulhas da fervura iniciaram, jogou ingredientes estranhos aos homens que assistiam a cena. Com o punhal ele se dirigiu a besta acuada, que já cansava de berrar, mas que instantaneamente voltou a urrar quando o punhal abriu-lhe um rombo nas costas. Com as mãos Luison retirava tecidos da fera, e jogava-os no caldeirão. – Alep aigam coluta ad revats mosibras, ue so ceriro moc redop o idav e ad retom! Disse o bruxo num dialeto esquecido.

A fervura aumentava. O líquido engrossava como o caldo de uma sopa. E do caldeirão, para os olhares atônitos dos homens, um ser se recriava, lentamente até sair do fogo com suas próprias pernas. Uma cópia perfeita da besta presa, exceto pela falta de brancura nos olhos, e pela subserviência ao mestre das ciências ocultas que continuava a retirar tecidos de seu prisioneiro. – Tragam mais lenha seus abobalhados! Ainda faltam nove mil novecentos e noventa e nove!


Livro será publicado no 2º semestre pela Editora Multifoco

Os sete guerreiros - David Bruno & a jornada as tumbas do rei morto! é um livro escrito por Douglas Eralldo, que se passa num universo paralelo transposto através dos portais oníricos;

A obra escrita entre 2009/2010 será lançada através do selo Anthology da Multifoco e a previsão inicial é que seja publicado no 2º semestre de 2010, conforme o editor do selo Frodo Oliveira;

A saber que a Multifoco é uma editora que está revolucionando o mercado editorial brasileiro no que tange ao lançamento e a oportunidade a novos escritores, com um variado catálogo de obras e mais de 300 autores publicados, tudo isto graças ao banco de estoque reduzido com a qual a editora trabalha;

Antes dela, os escritores tinham duas escolhas: Ou aguardarem a sorte de seus originais chamar a atenção das grandes casas editoriais entre tantos outros em seus arquivos abarrotados, o que quase sempre não dá em nada, ou meter a mão no bolso e bancar a própria publicação. Hoje isto é passado, pois a multifoco analisa os originais recebidos, e banca a publicação, que vale ressaltar de qualidade de 1º linha, em caso de aprovação da obra;

Obviamente, é a chance que precisam os que sonham por algo, e lutam por isso!

Quer saber mais visite: www.multifoco.com.br

Quem é lya

Lya é uma jovem elmorense do único povo neutro na batalha que cobre a Terra Intermediária de sangue e medo. Será ela que conduzirá os sete guerreiros em sua incursão fantástica a um mundo desconhecido para seis deles;

Quem é Norton

Norton, o princípe dos vulturianos que habitam as terras mais altas de Gryphus, é meio homem e meio pássaro de estatura alta, e corpo forte é um dos mais centrados e elegantes guerreiros, cuja grande virtude são as batalhas aéreas. Suas asas longas e seus braços fortes devem ser temidos por qualquer inimigo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Quem é David Bruno

David Bruno é um jovem de 16 anos que vive no mundo que conhecemos como planeta terra. Ele foi escolhido pelo administrador Akbar Mastich para integrar uma equipe com sete integrantes, cuja missão era pacificar a Terra Intermediária. O próprio jovem não compreende sua escolha para o seleto grupo, porém Akbar justifica o fato em virtude da nobreza de sua genética de uma linhagem de antigos gladiadores romanos.

Quem é Akbar Mastich

Akbar Mastich é um velho de 300 anos, da estatura de um anão, e um administrador. Os administradores possuem o poder de transpor os portais oníricos, zelando pelo equilíbrio dos mundos que compõe o universo. Ele é o responsável por recrutar David Bruno para a fantástica jornada no coração da Terra Intermediária.
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